Estou agora perto do fim, tanto da obra em si como desta série de ensaios que eu, nas minhas tentativas de compreender e apreciar Em Busca do Tempo Perdido, tenho escrito. Comecei no verão passado, tendo planos de finalizar a obra inteira justamente no verão seguinte, que é este aqui e agora. Ainda vou muito a tempo mas é curioso que, tanto quanto sei, sempre me atrasei na leitura de cada volume. Às vezes lia cinquenta páginas seguidas e a bom ritmo, mas outras vezes passava dias sem sequer ter vontade de abrir o livro. Sempre me foi assim mas por outro lado sempre consegui terminar o ensaio respetivo a cada volume no seu devido tempo, sendo que o derradeiro será algures no final deste verão. E se insisto sobre a importância do verão é porque ele é importante para mim. Para Proust também parece ser mas não faço questão de fazer misturas ou de oferecer objetividade com as minhas interpretações, pelo menos não como objetivo principal. O que mais quero com tudo isto é, muito sinceramente...